Acho,
relativamente, engraçado o fato da Internet ter sido criada para estreitar
laços, mas pelo que observamos por aí acontece o contrário. Redes sociais e aplicativos
que mais se parecem com vitrine online, como se uma foto fosse capaz de
rastrear o caráter e o sentimento das pessoas. Definimos por intuição visual e
ponto. Não existe mais aquele convite para um café, embalado no bate papo
recheado de declarações, sorrisos e a perplexidade de não saber o que fazer com
as mãos geladas de nervoso.
Sou
da época de flertar com o olhar, em seguida marcava para conhecer. Lembro que
ao mirar nos olhos alheios, eu já tinha a certeza se rolava química ou não. Para
mim os olhos sempre foram as janelas da alma e a forma mais complacente de se
apaixonar.
Se
eu não fosse casada, certamente eu não me renderia a esses aplicativos. Sou
romântica à moda antiga, rapaz! Tudo bem, eu sei que demoraria mais tempo para
demonstrar o meu desejo em conquistar, seguramente, este seria o meu
diferencial e, possivelmente, o meu curinga para dar a cartada final na
redenção do Ás de Copas.
Se
você me permite uma recomendação: curta os adventos da Internet com a destreza
de um gato selvagem, sobretudo, prefira as nuances e a sabedoria de um idôneo
conquistador.
Boa
sorte!
Marcia Magalhães
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